1 XVI FORO INTERNACIONAL sobre la EVALUACIÓN DE LA CALIDAD de la INVESTIGACIÓN y de la EDUCACIÓN
SUPERIOR (FECIES)


MONASTERIO SAN MARTÍN PINARIO
SANTIAGO DE COMPOSTELA (ESPAÑA) 29-31 de MAYO de 2019

 AVALIAÇÃO EXTERNA E ACREDITAÇÃO DE CURSOS NO ENSINO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO EM PORTUGAL E ESPANHA:
 A VISÃO DE AVALIADORES E DE AVALIADOS 


No âmbito dos objectivos associados à construção do Espaço Europeu de Ensino Superior (EEES) foram implementados sistemas de seguimento e controlo da qualidade da educação superior para os três ciclos de formação e desenvolvidos princípios comuns de avaliação e acreditação da oferta educativa. A Associação Europeia para a Garantia da Qualidade no Ensino Superior (ENQA) é a organização guarda-chuva que representa as organizações de garantia de qualidade dos países membros do EEES, e proporciona critérios de referência para o processo de avaliação da qualidade levado a cabo pelas Agências Nacionais. Trata-se de um processo que não está isento de polémica e de alguma tensão entre os que têm a missão de avaliar e os avaliados. Muitos criticam o processo de auditoria por ser um atentado à “identidade” da Universidade e pelo que significa em termos de perda de autonomia e/ou pela racionalidade técnica subjacente ao conceito de qualidade que lhe está associado.
No simpósio participarão dois peritos membros de equipas de avaliação, um português e um espanhol, bem como dois directores de Faculdade. O director da Faculdade de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona de Lisboa e a directora da Faculdade de Ciencias da Saúde da Universidade da Corunha. O objectivo do seminário é colocar em confronto as perspectivas dos avaliadores e dos responsáveis pelas instituições cujos cursos foram objecto de avaliação e acreditação, procurando, simultaneamente, responder à questõn seguinte:

Os sistemas de garantia da qualidade e a avaliação e acreditação de ciclos de estudo constituem processos melhoria e progresso ou, ao invés, são factores de retrocesso e degradação da formação universitária por limitarem a capacidade de inovação dos professores?