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* CONSTITUIDA SOCIEDAD HISPÁNICA DE ESTUDIOS NEOGRIEGOS
* RAINHA SOFIA DE ESPANHA É DOUTORA PELA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

CONSTITUIDA SOCIEDAD HISPÁNICA DE ESTUDIOS NEOGRIEGOS

Redacción. / Con motivo de la celebración en Granada del I Congreso de Neohelenistas de Iberoamérica en marzo pasado, tuvo lugar, en Santa Fe, la asamblea fundacional de la Sociedad Hispánica de Estudios Neogriegos.
Del creciente interés por estos estudios en el mundo iberoamericano dió fe la asistencia de más de cien especialistas al Congreso y al acto de constitución de la Sociedad, procedentes de Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Perú, México, Portugal y España, además de otros de diversas universidades europeas.
Los Estatutos de la nueva Sociedad fundada en Santa Fe establecen su área de acción en todo el mundo iberoamericano, fijan su sede en la Universidad de Granada, en la que imparte docencia su primer presidente, el Dr. Moschos Morfakidis.
Entre los principales fines de la Sociedad se encuentran la promoción de los estudios neogriegos en las Enseñanzas Universitaria y Media, el reconocimiento de la Filología Bizantina y Neogriega como área de conocimiento, la publicación de un boletín y de revistas científicas, de una serie de trabajos monográficos y su ingreso, como miembro numerario, en la Sociedad Europea de Estudios Neogriegos, cuyos fines coinciden con los de la Hispánica. Es de destacar que el propio presidente de la Sociedad Europea y varios miembros de su junta directora asistieron al Congreso para mostrar su apoyo a los estudios neogriegos en el mundo iberoamericano.

Referencia: Prof. M. Morfakidis. Universidad de Granada. Facultad de Filosofía y Letras. 18071 Granada (España). Tlf. 34-58-243692. FAX 243696.


RAINHA SOFIA DE ESPANHA É DOUTORA PELA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

Comunicação. Unv. Évora. / A reitoria propôs e o Senado aprovou, por unanimidade a concessão de grau de Doutor Honoris Causa à Rainha Sofia de Espanha. O doutoramento teve lugar em fevereiro último, presidido pelo Presidente da República, Mário Soares.
Entre os factos que justificam a concessão deste grau à monarca espanhola contam-se motivos de ordem histórica e cultural. Por um lado, porque a Universidade constitui "no tempo áureo da sua primeira fase de existência, um privilegiado e fecundo ponto de encontro de intelectuais portugueses e espanhóis"; por outro, porque D. Sofia é "um verdadeiro exemplo do empenhamento humanista no papel das artes, como poderoso motor da valorização de vida das comunidades". Acrescentava-se a estes factos que a "Rainha D. Sofia de Espanha é hoje um símbolo do pendor abragante e universalista da cultura do seu país. O seu activo mecenato no domínio artístico - com especial realce para a música e para as belas artes - vai muito para além do decorrente do cumprimento de meras funções protocolares; antes exprime uma profunda crença no poder da cultura, como elemento transformador da existência (...)".
A oração laudatória desta cerimónia foi proferida por Maria de Jesus Barroso, esposa do Presidente da República, Mario Soares. Na oração, que terminou com a declamação de um poema de Miguel Torga, Maria Barroso comparou a Rainha Sofia a D. Isabel, a católica de Castela, e D. Leonor de Portugal "ambas vivendo no século XV, ambas mulheres de um grande nível intelectual, de uma grande determinação e cultura, que deixaram uma marca indelével na história dos respectivos países".
D. Sofia, grega por nascimento e Rainha de Espanha por casamento, acrescentou o título concedido pela Universidade de évora aos que já tinha de Valladolid, Cambridge e Oxford. A nova doutora pela Universidade de Évora relembrou que a Universidade e a cidade de Évora "tiveram um protagonismo e um papel fundamental na história de Portugal que os espanhóis compreendem muito bem". D.Sofia fez questão de salientar que "num momento decisivo da construção européia, a contribuição das universidades é de uma importancia vital para dar autêntico sentido humanista a este processo. As universidades dos nossos países, que no passado tanto contribuíram para a definição e consolidação dos valores que enformam a Europa actual, têm uma oportunidade muito especial para fazer ouvir novamente a sua experimentada voz perante os retos que a nossa Europa tem de enfrentar".


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